quarta-feira, dezembro 28, 2005

Pensamento da semana

Por vezes olho para ti e penso no quanto és deliciosa a todos os niveis mas depois uma simples frase tilinta no cerebro - A nossa amizade é a melhor história de amor que poderemos um dia ter portanto continuemos assim e eis que sigo o meu cerebro e nao o coração.

Agora venha o carnaval....

E lá passou mais um natal vazio de tudo que deveria significar, acho o natal algo cada vez mais incomodo pois e uma altura em que parece que somos obrigados a andar felizes e contentes a estourar o cartão de credito nosso ou dos papás no meu caso é mais o meu, mas não estou feliz esta altura aborrece-me o marketing criado a volta desta epoca e daquela figura metida á coca - cola a acenar e a dizer "tens de comprar tens de comprar, se não comprares parece mal".
Isto é o natal dos dias de hoje e amanhã como ira ser?

terça-feira, dezembro 20, 2005

Cafés e memória para o futuro da Europa

O actual momento europeu é tema saturado em múltiplos ensaios, onde se tecem considerações sobre o futuro do continente e se questiona a identidade - alegadamente ameaçada - de uma Europa a braços com o alargamento. Poucos, no entanto, reúnem o brilhantismo teórico e literário deste pequeno volume agora editado pela Gradiva. As questões são recorrentes Como definir a ideia de Europa? Que significado tem falar de identidade europeia quando o caminho aponta no sentido da globalização de valores e mercados? Ou, como interroga Rob Reiner, "a Europa continua a ser uma boa ideia?". "Qual é realmente a importância e relevância política do ideal europeu de civilização?" Por fim - e este é o desafio -, como dar respostas, recorrendo o menos possível à abstracção? Começando, por exemplo, pelos cafés.

É isso que George Steiner faz em A Ideia de Europa, livro que recupera o texto - e o título - de uma palestra que o escritor proferiu no Nexus Institut de Amesterdão, durante a presidência holandesa da União Europeia, em 2004. "Enquanto existirem cafetarias, a 'ideia de Europa' terá conteúdo", escreve um dos homens que mais têm reflectido sobre a cultura europeia e que aponta o café como o primeiro substantivo a associar à ideia de Europa.

O café com todo o seu peso literário é início de um ensaio que faz a exaltação da cultura e da memória enquanto legado. "A Europa é feita de cafetarias, de cafés. Estes vão da cafetaria de Pessoa, em Lisboa, aos cafés de Odessa frequentados pelos gangsters de Isaac Babel. Vão dos cafés de Copenhaga, onde Kierkegaard passava nos seus passeios concentrados, aos balcões de Palermo (…). Desenhe-se o mapa das cafetarias e obter-se-á um dos marcadores essenciais da 'Ideia de Europa'".

É o primeiro dos cinco axiomas apresentados por Steiner para definir a "ideia de Europa". "Na Milão de Stendhal, na Veneza de Casanova, na Paris de Baudelaire, o café albergava o que existia de oposição política, de liberalismo clandestino". O segundo é a relação entre os europeus e a geografia que habitam, uma relação que encontra nas figuras do pedinte ou do peregrino a sua materialização, metáforas da caminhada que confere uma cadência propícia à teorização. "A Europa foi e é percorrida a pé", escreve Steiner, aludindo às longas marchas de que é feita a História da Europa e acrescentando "As belezas da Europa são inextricavelmente inseparáveis da pátina do tempo humanizado". Um "tempo" que remete para a lembrança, terceiro axioma europeu. O passado tornado sempre presente e gravado nas pedras que dão nomes de pessoas a ruas e praças.

Mas é na síntese de duas culturas, a de Atenas e a de Jerusalém, que Steiner encontra a singularidade da cultura europeia. "Muito frequentemente, o humanismo europeu, de Erasmo a Hegel, procura diversas formas de compromisso entre ideais áticos e hebraicos." E conclui "A 'ideia de Europa' é (...) um 'conto de duas cidades'."

Há, por fim, a "consciência escatológica" - o "pânico do ano mil" -, que, no entender de Steiner, é exclusiva do modo de ser europeu, "como se a Europa (..) tivesse intuído que um dia ruiria sob o peso paradoxal dos seus feitos e da riqueza e complexidade sem par da sua História".

Doseando um desencanto actual com algum optimismo futuro, George Steiner - judeu nascido em Paris em 1938- revela, por vezes, algum ressentimento face ao cristianismo. Um azedume pontual, antes de indicar um caminho para a Europa o do "humanismo secular". Como escreve Durão Barroso no prefácio da edição portuguesa (em Espanha o livro foi prefaciado por Mário Vargas Llosa), "a Europa tem na liberdade e na diferença (…) condição e garantia da sua diversidade". A ideia de Europa
in diario de noticias

domingo, dezembro 18, 2005

The Fog


Realizador - Rupert Wainwright
Ano 2005 Género - Terror

Eis o ultimo filme que fui ver
Trata-se de um remake do filme de John Carpenter de 1980 que permitiu a este realizador ganhar alguma fama apesar do baixo orçamento do filme.
Sinceramente não sendo uma obra de arte sempre é melhor do que o crime do padre amaro.


Onde?

Daqui se vê a cidade, daqui se vê as pessoas as suas vidas, nos seus sonhos e pesadelos a cores e a preto a noite. A vida branca esvai-se das ruas e entra a vida negra negra como um céu que parece prestes a explodir, e eu aqui a perguntar-me que dia virá amanhã, onde estarei e com quem...
A vida é egoista como ouvi à dias atrás, e eu serei egoista por estar a observar a cidade e os seus actores?,Ttem piada os tempos que vivemos ora me despertam vontade de entrar nele ora de fugir mas fugir de quê das ruas da cidade?
É daqui que vejo o nadaem que se tranformou em tudo o que vivemos e o tudo que precisamos, gosto desta imagem admiro-a faz-me lembrar a metropole não aquela onde estou mas numa outra onde se observa, onde se fala sozinho ou acompanhado, onde a noite é o lado escuro do dia.
É engraçada a cidade grande pequena de todas as cores e todas as luzes, e eu e os outros estarão a observar quem ou a ser observados por quem?

sexta-feira, dezembro 16, 2005

é natal e pronto

I feel it in my fingers,
I feel it in my toes,
Christmas is all around me,
and so the feeling grows

It's written in the wind,
It's everywhere I go,
So if you really love Christmas,
C'mon and let it snow

You know I love Christmas
I always will
My mind's made up
The way that I feel
There's no beginning
There'll be no end
Cuz on Christmas,
You can depend

You gave your presents to me
And I gave mine to you
I need Santa beside me
In everything I do

You know I love Christmas
I always will
My mind's made up
The way that I feel
There's no beginning
There'll be no end
Cuz on Christmas,
You can depend

Cuz on Christmas,
You can depend

It's written on the wind
It's everywhere I go
So if you really love me
C'mon and let it show
C'mon and let it show
So if you really love
C'mon and let it
If you really love me
C'mon and let it
Now if you really love me
C'mon and let it show

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Um dia experimento

FORMAS DE PASSAR O TEMPO NUM HIPERMERCADO
1. Agarra em 24 caixas de preservativos e põe em vários carrinhos,>aleatoriamente, quando a pessoa estiver distraída.
2. Programa os despertadores para tocarem de 5 em 5 minutos.
3. Vai ao apoio a clientes e pergunta se te podem reservar um pacote deM&Ms.
4. Monta uma tenda na secção de campismo, diz aos outros clientes que vais passar a noite por lá. Convence as pessoas a trazerem almofadas da secção têxtil e a juntarem-se a ti.
5. Quando um funcionário te perguntar se precisas de ajuda, começa a Chorar e grita: "Porque é que vocês não me deixam em paz?!?!!?!?"
6. Encontra uma câmara de vigilância e usa-a como espelho enquanto tiras macacos do nariz.
7. Procura uma faca de trinchar bem afiada. Leva-a contigo durante todo o percurso das compras e vai perguntando aos funcionários se ali vendem anti-depressivos.
8. Desliza pela loja com um ar suspeito, enquanto cantas o tema da "Missão>Impossível" .
9. Esconde-te atrás da roupa que está exposta em cabides e quando alguém estiver a ver os artigos grita "ESCOLHE-ME! LEVA-ME PARA CASA!"
10. Quando alguém anunciar seja o que for no altifalante, deita-te no chão,em posição fetal, e grita: "NÃÃÃO! As vozes! Outra vez as vozes!" E, por fim: Vai ao provador de roupa. Fecha a porta, aguarda um minuto e depois grita:>"Onde é que está o papel higiénico????!">

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Harold Pinter

Depois de ver o discurso de Harold Pinter na Academia Sueca ontem (7 de Dezembro lembrei-me que algures tinha guardado o discurso que proferiu em 2002 na camara dos comuns e achei que era fofo coloca-lo aqui para alertar consciências.

Há uma velha história acerca de Oliver Cromwell. Depois da tomada da cidade de Drogheda os cidadãos foram trazidos para a praça principal. Cromwell anunciou aos seus oficiais: “Muito bem! Matem todas as mulheres e violem todos os homens " Um dos seus ajudantes disse: "Peço desculpa meu general. Não será ao contrário? " Um voz da multidão exclamou: "O sr. Cromwell sabe o que está a fazer!"

Essa voz é a voz de Tony Blair "O Sr. Bush sabe o que está a fazer!" Mas a verdade é que o Sr. Bush e o seu gang sabem o que estão a fazer e Blair, a menos que seja realmente o idiota alienado que tantas vezes parece ser, também sabe o que anda a fazer. Eles estão determinados, muito simplesmente, a controlar o mundo e os recursos mundiais. E estão-se marimbando para quantas pessoas têm de matar pelo caminho. E Blair alinha com isto tudo.

Ele não tem o apoio do partido trabalhista, ele não tem o apoio do país ou da celebrada «comunidade internacional». Como pode então ele justificar em envolver este país numa guerra que ninguém quer. Ele não pode. Ele só pode recorrer à retórica, aos clichés e à propaganda. Nunca pensámos quando votámos nele para o pôr no poder que viéssemos a desprezá-lo. A ideia de que ele detém influência sobre Bush é de dar gargalhadas. A sua rebaixada aceitação do empurrão americano é patética.

Empurrar é com certeza antiga e sempre fielmente repetida tradição americana. Em 1965 Lyndon Johnson disse ao embaixador Grego nos Estados Unidos: “que se fodam o vosso parlamento e a vossa constituição. A América é um elefante. O Chipre é uma mosca. A Grécia é uma mosca. Se estes dois gajos continuam a fazer comichão ao elefante eles podem ser castigados pelo tronco do elefante, e bem castigados ".

E ele não estava a brincar. Pouco tempo depois, os coronéis, apoiados pelos Estados Unidos, tomaram o poder e o povo Grego passou sete anos no inferno.

E no que respeita ao elefante americano, ele cresceu para se tornar num monstro de proporções obscenas e grotescas.

A terrível atrocidade de Bali não muda os factos do caso.

A relação «especial» entre os Estados Unidos e o Reino Unido trouxe, nos últimos 12 anos, milhares e milhares de mortos de pessoas no Iraque, Afeganistão e na Sérvia. Tudo isto para alcançar a «cruzada moral» Americana e Britânica, para trazer «paz e estabilidade para o mundo».

O uso de urânio empobrecido na guerra do golfo foi particularmente eficaz. Os níveis de radiação no Iraque são terrivelmente elevados. Os bebés nascem sem cérebro, sem olhos, sem genitais. Mas se vêm com ouvidos, bocas ou rectos, tudo o que deles sai é sangue. Blair e Bush são com certeza totalmente indiferentes a tais factos, não esquecendo o «encantador» Bill Clinton, que recebeu uma estrondosa ovação na Conferência do Partido Trabalhista. Par quê? Por matar crianças Iraquianas? Ou crianças Sérvias?

Bush disse: "Não permitiremos que as armas piores do mundo fiquem nas mãos dos piores lideres ". Muito bem. Olhas para o espelho, pá! És tu.

Os Estados Unidos desenvolvem actualmente sistemas avançados de “armas de destruição massiva” e estão preparados para as usar onde acharem adequado. Afastaram-se dos acordos internacionais sobre armas biológicas e químicas, recusando permitir qualquer inspecção das suas próprias fábricas.

Mantém centenas de prisioneiros Afgãos presos na baía de Guantanamo, não lhes concedendo assistência jurídica, embora não os acuse de nada, em prisão virtualmente perpétua.

Insistem na imunidade face ao Tribunal Penal Internacional, uma posição inacreditável mas que é agora apoiada pela Grã Bretanha.

A hipocrisia é de cortar a respiração.

A subserviência contemplativa de Tony Blair para com este regime criminoso Americano amesquinha e desonra este país.

Passa a outro e não ao mesmo

No conclave papal após a morte de Bento XVI por cirrose contavam-se os boletins de voto da eleição do novo Papa.Um membro da Guarda Suíça Pontifícia preparava já um molhinho de lenha e acendalhas para o lume que iria dar o fumo branco ou negro, consoante o resultado da votação ser ou não conclusivoNuma mão tinha a milagrosa madeira húmida que daria o fumo branco e na outra, o sagrado pneu de borracha, para o caso de ser fumo negro.Remetido a um canto, o bispo António Felindo rezava para que não fosse o escolhido.Olhando em retrospectiva, tentava perceber como chegara ali, no centro dos olhares do mundo, colocado como favorito para vencer e ser eleito o novo Papa.Sabia que o seu país, Portugal, estava literalmente preso ao ecrã, em particular os seus detractores. Sabia que milhões de vozes rezavam para que fosse ele o escolhido pois era considerado o único sacerdote capaz de aproximar a igreja da juventude e do novo milénio, garantindo o sucesso da igreja Católica.António Felindo era extraordinariamente mediático e comunicativo. Todos queriam um bocado dele, desde as revistas cor de rosa, aos debates na televisão, a programas de humor. António Felindo era vestido pela Ana Salazar e era considerado um dos homens mais sexys de Portugal. Agora, com aquela projecção mediática a sua fama crescera por todo o planeta. Tratava por ‘tu’ as câmaras de Tv. e parecia quase extravagante nos seus trejeitos de homem sensível.Começara assim desde muito pequeno. O pai batia-lhe e dizia-se desiludido por ter um filho ‘maricas’ que se recusava a entrar nos jogos violentos dos amigos, preferindo a contemplação, brincar com bonecas ou às casinhas.O caso ficou tão grave que já na adolescência, o pai achou por bem pô-lo no seminário, a ver se uma boa educação moralmente forte e a ideia de pecado o endireitava. A sua esperança era que ele depois enveredasse pelo compromisso da Opus Dei e tivesse uma carreira de sucesso mais facilitada.Estranhamente ou não, António Felindo ficou deliciado com a ideia de enveredar pela carreira do sacerdócio, juntando-se a outros outros rapazes que também, por diversos motivos, se queriam afastar do mundo mundano, e assim decidiu não ir para a Opus Dei.Um dia Felindo estava de joelhos a rezar e sentiu o chamamento.Apaixonara-se por Jesus na cruz, o seu corpo bem torneado seminu, e toda aquela iconografia sadomasoquista que lhe provocava embaraçosos calores.A ideia de flagelação dava-lhe um prazer intenso, assim como a companhia dos acólitos bonitos como anjos. O imaginário gótico das igrejas parecia saído de um Eyes Wide Shut do Kubrick. Por Deus, até as roupas debruadas a ouro e a fantástica túnica lilás de bispo pareciam feitas no céu para ele!
Podia coscuvilhar no confessionário, algo que adorava. Sabia sempre as novidades mais picantes. As mulheres gostavam dele como um amigo, alguém capaz de as ouvir e de as aconselhar condignamente, sobre todo o tipo de questões como adultério até cremes de beleza. Faziam fila para se confessar a Felindo e os cabeleireiros da vila, que no início sentiam inveja, também começavam já a frequentar o confessionário.Depois de se confessarem ao Felindo, era Felindo quem saía do confessionário e se ia confessar a outro colega, ouvindo sempre aquela piada muito useira entre membros do clero: “passa a outro e não ao mesmo”.Felindo trouxe um look glam à sua paróquia, deixara crescer o bigode à Freddy Mercury e vestia uma túnica justa com uma cruz de brilhantes. Era uma super-estrela e os jovens adoravam-no. Na sua igreja, com a dona Aurora no órgão casio e coro de acólitos “Anjinhos Frescos” gravou um disco de versões cristãs de canções dos anos 80 e 90 que imediatamente se tornou num hit mundial, com hinos como “smells like holly spirit”, “welcome to the bible”, “i want to pray free”, “tainted dove”, “message in a bible” e “i just cant pray enough”.Depois dessa ascenção meteórica encontrou o equilíbrio, tornou-se mais calmo e discreto, dedicando-se a tentar levar a palavra de Deus a outras pessoas que se encontravam divorciadas da Igreja. Segundo Felindo, a Igreja tinha de assumir a sua fraqueza de condição de mortal, e procurar assim, humildemente, não se superiorizar moralmente a sectores da sociedade que a rejeitam apenas por preconceito.
Felindo trouxera mais gente à Igreja e à ideia de comunhão e partilha, de fazer bem ao outro.O Bispo António Felindo, sentiu-se subitamente elevado e pronto a aceitar o desafio. Pediu desculpa a Deus por ter duvidado dos seus intentos. Nesse momento a contagem terminou.António Felindo era agora o novo Papa. Escolheu o nome Toy George I.
Pelo meio dos abraços de felicitações dos colegas bispos, sentiu um apalpão que logo retribuiu, ao acaso, com a piada passateum ad un altrum et non allo stessium, ou "passa a outro e não ao mesmo", mas agora em latim, visto que era Papa e a tradição do Vaticano o exigia.

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Não se contraria

O que não se pode contrariar?
Talvez a razão, mas da razão qté se diz que são 3, o qe fazer então?
Sinceramente gostava de ter o poder de resolver todos os mistérios.
Mistérios daqueles qe nos fazem doer qualquer coisa porque são eles o qualquer coisa que nos faz pensar no que será aquilo, lá está é um mistério, quem és tu de onde vens, porque não olhas quem te rodeia especialmente para mim ou para o que faço, mas não és um mistério, um mistério de qualquer coisa não sei o quê.
Estarei ébrio da vontade de te conhecer ou será da bebida que me deste em tua casa que não era casa nenhuma onde rebolamos os dois num escuro imaginário, num imaginário sombrio, é provavel é que nem tu nem existamos mas afinal o que somos? Seres estúpidos com uma vontade em comum de nos libertarmos daquilo que que nos faz cócegas a que chamamos mistério, mas lá estou a eu a falar de ti ou de mim já não sei, só sei que tudo quero saber e nada sei de facto sobre ti, mas tu não me interessas afinal pois és egocêntrica como eu aliás, bem pior do que eu mas eu sou pior que tu ou não? Raios confundes-me sempre que te olho com olhos de não ver ou será dos oculos de sol que trago numa meia noite com chuva ou com água apenas talvez da torneira do santo lá de cima se é que ele existe.
Estavas de rosa hoje quando te vi chamei-te rosa ou violeta não sei, só sei que eras um mistério.

Carlos o Magno

O que se dizer quando temos aulas com um dos nossos idolos?
Ainda mais porque é só um poço de saber tem o poder de me esmagar tipos como eu ainda de pouca cultura e pouco saber.
Melhor ainda o que sentir quando ele nos convida pa tomar café ao cartola depois de lhe pedir ajuda com a entrevista do cavaco que se avizinha?
Sinceramente só sei que tou com o ego em alta e que a ajuda dele foi preciosa. O homem é grande digam o que dele disserem.


domingo, dezembro 04, 2005

Não se contraria o vento

Quando o vento sopra forte com rajadas a chaminé da minha cozinha emite um uivo rouco. É o que está a fazer agora, às 23:40 da noite, com a tempestade que se abateu na minha cidadezinha.Eu queria escrever um texto cómico mas assim é difícil. Comi demasiado depressa. O som dos talheres no prato angustia-me quando estou sozinho e como demasiado depressa. Acho ridículo fazer aquele ritual de preparar uma refeição jeitosa, pôr a mesa e ver o telejornal, quando estou sozinho em casa.Lá está a chaminé VUuu VuUuuu VUuu... Às vezes dá-me para falar com ela:Qui est le plus beau garçon du monde?Vuu vuuu vuuu Moi moi moi? Ena pá, obrigado chaminé.É patético eu sei. Esta tempestade está usar as chaminés do meu bairro como um pan pipe gigante. Claro que aqui não consigo ouvir tudo, só oiço esta nota. Vuu Vuu. Sei de uma pessoa cuja chaminé soa como um didgeridoo arborígene australiano. Nem há caracteres que reproduzam o som de um didgeridoo por isso não vou tentar fazer a onomatopeia correcta.Esse meu amigo diz que gosta muito do som porque o ajuda a concentrar para ler. É um desses leitores das selecções do readers didgerido.

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