Quando soube que te iria ver, o estomâgo embrulhou-se, estranho julguei eu, isto ja deveria ter passado pensei, pensamento que descobri estava por baixo da pele, oculto sem se dar por ele, nem sequer com as manifestações de ódio que por vezes tinha e tenho quando penso em ti, no que passámos, no que de tão pouco vivemos e no muito que poderiamos ter vivido juntos felizes, de mão dada aos beijos numa rua ou em casa, só tinha que ser contigo, porquê?
Porque tu representas o que quero encontrar no sexo oposto, alguém meigo simples querido e com voz doce assim como a tua quando me disse olá pela primeira e pela ultima vez, eu amei-te tanto quis-te tanto, mas agora voltámos ao mesmo eu a chorar por ti ou por mim ou por todas as mulheres que poderia ter tido em vez de ti ou mesmo por aquelas que quero conhecer tão rapidamente para te esquecer ou para me lembrar que tenho direito a viver com alguém na minha casa. Ai o que eu te amo afinal, ainda depois de todos estes meses de todas as horas de todas as folhas que cairam no chão.
Esse mesmo chão que me lembro de ter caminhado contigo a dizer-te que eras bonita e um anjo para mim, mas esse emsmo chão foi aquele para que passei a olhar quando me deixaste, deveria existir um antidoto para este mal que sabe tão bem.
Porque me deixaste? poque não me quiseste mais? Sinto que talvez isto tenha sido um falso alarme ou um amor com uma falsa partida já não sei, sei que te quis como nunca quis alguém tu mesma com essa voz tão doce... Mas não o que passei durante este tempo todo foi tempo ganho em muitos campos nenhuma medida consegue quantificar o que ganhei em não continuar contigo, tu que és um vrdadeiro saco de problemas em todos os aspectos e mais 2 ou 3 que estavam em promoção.
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