Um dia a pressa disse ao amor: vou levar-te a alma, o sentido, a beleza e os amantes Depois vou pegar na tua mão e vou fazer-te girar ate saíres deste mundo.
A pressa não é só inimiga da perfeição mas inimiga do amor das amizades, é ela que (me) nos leva a viver menos e a cansar a alma com esta espécie de poluição em que nos encontramos hoje.
A pressa impediu o amor de se ver ao espelho, é ela a Nemésis do mundo das nossas vidinhas por ela tornadas ocas e sem fio.
Eu amo e a pressa odeia-me por isso, sinceramente não sei o que te fazer se te esquecer, ou meter-te numa gaveta, adorava fazer-te amar lentamente para veres o que elas mordem.
A pressa em viver, ir para o labor é ter febre, uma febre que não esquenta o coração, mas que arrefece a cada vez mais poluida e material alma?!
Por vezes sabe bem um pouco de calma, de ordem que nos faça regressar à nossa dimensão de poetas de todo o sempre como agostinho da silva preconiza.
Um dia eu também gostaria de ter a poesia de uma vida de um sentimento de um amor. A vida não deveria ser ela uma poesia contra a pressa, contra o não amor, o artificialismo dos dias, que contém uma espuma cada vez menos branca e a permanecer no cimento frio que deu lugar à fina e simples areia do tempo?
tudoaocontrario
"I'm a thief, I'm a liar There's my church, I sing in the choir: (hallelujah, hallelujah)"
segunda-feira, setembro 03, 2007
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